Alopecia Areata. Esse é um termo familiar para você? Trata-se de uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo e/ou pelos do corpo. Também conhecida como alopecia pelada, a doença é uma condição autoimune, desenvolvida a partir de fatores genéticos, fatores emocionais e traumas. O resultado são falhas circulares, sem pelos ou cabelos, com extensão variada, podendo se estender por poucas regiões ou total.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a alopecia areata não é contagiosa e sua evolução não é previsível. Ou seja, o cabelo sempre pode crescer novamente porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação.
“Em muitos casos, a alopecia areata também pode ter relação com outras doenças, como o Diabetes Tipo 1, a Rinite Alérgica, o Lúpus e algumas disfunções da tireóide”, explica o dermatologista Lucas Telles, especialista em Tricologia Médica.
Ainda que a alopecia areata não tenha cura, a gama de tratamentos é grande e controla a perda capilar e o estímulo do crescimento dos fios nas áreas afetadas. E como cada caso é único, a medicação varia. São utilizados tratamentos com imunomoduladores, remédios orais e tópicos. Por conta disso, recomendamos sempre que um médico especializado e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia seja consultado para prescrever o tratamento ideal.