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Homens e mulheres têm muitas diferenças e isso também ocorre na
apresentação da calvície (alopécia). A doença é considerada o tipo
mais comum de alopécia, afetando até 60% dos homens e 40% das
mulheres.

 

A forma como a doença é percebida e sua evolução também são
muito distintas. Nos homens, a queda capilar começa no vértex
(entradas) e tendem a acometer todos os fios da região, formando
áreas calvas evidentes. Já nas mulheres, os cabelos caem de forma
difusa e lenta, deixando o couro cabeludo mais visível como um todo e
os cabelos sem volume. Alguns fios são afinados e, por conta desta
relativa uniformidade, a calvície é mais difícil de ser percebida.

 

Segundo o dermatologista Lucas Telles, especialista em tratamentos
capilares da Clínica Fagundes, “quando a queda está maior,
especialmente em mulheres, devemos investigar outras causas
relacionadas”. O Dr. Lucas explica que a principal causa da calvície é
a ação do hormônio DHT (dihidrotestosterona). Devido a uma
característica herdada geneticamente, age internamente nos folículos
capilares levando a um afinamento progressivo dos fios e a um
encurtamento do ciclo capilar. Assim, os cabelos ficam com o
comprimento cada vez mais curto, com crescimento mais lento e com
queda acentuada.

 

A herança genética pode ser de origem materna ou paterna.
Atualmente, mais de 300 genes já foram relacionados à calvície, mas
ela também depende de fatores ambientais. “A avaliação individual e

histórico pessoal são mais relevantes para avaliar a probabilidade de
progressão”, alerta o Dr. Lucas.

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