Você sabia que o conceito de luzes e sombras que ouvimos falar na maquiagem também é aplicado na rinoplastia, para valorizar a fisionomia do paciente?
Vamos fazer um paralelo com arte para explicar melhor! O artista renascentista Leonardo da Vinci, entre as muitas contribuições suas para o mundo da arte e da ciência, criou o conceito de “sfumato”. Ou seja, pintava com várias camadas sobrepostas, com o objetivo de criar gradientes entre as tonalidades, chegando a um efeito 3D, com a ilusão de profundidade. Nessa técnica, da Vinci considerava que as regiões que devem ser destacadas devem ser iluminadas e as que devem ser escondidas devem ser escurecidas.
Essa lógica aplica-se ao nariz! Afinal, o contorno do nariz é composto por uma série de linhas, sombras e luzes que cobrem o dorso nasal, ponta e base. Ao trabalhar as estruturas anatômicas subjacentes, é possível criar uma anatomia de superfície favorável para o nariz! “A partir dos conceitos de luz e sombras, é possível definir pontos de maior luminosidade por meio de suturas das estruturas ou enxertos, assim como pontos de sombra para o nariz”, explica a otorrinolaringologista Marina Fagundes, especialista em cirurgia facial.