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Melasma. Você certamente já ouviu ou leu essa palavra por aí. Trata-se daquelas manchas acastanhadas que aparecem nas mulheres jovens, principalmente no rosto (testa, região malar, buço e área da mandíbula). O melasma não é contagioso e surge com bastante frequência na gestação, mas não só por ela. O fato é que essa manchinha incomoda a vaidade feminina e é persistente: não é qualquer tratamento que a resolve.

“Entendemos o melasma como uma condição extremamente complexa, estando relacionado a um desequilíbrio e alteração de várias células e hormônios, que promovem uma reação em cadeia que culmina na produção excessiva de melanina. A boa notícia é que existem muitos tratamentos atuais com resultados satisfatórios e muitas pesquisas e tratamentos por vir. Pode ter certeza, a mesma angústia e apreensão sentida pelos pacientes de melasma são compartilhadas pelos dermatologistas”, diz o Dr. Fernando Sens Fagundes, dermatologista especialista em envelhecimento cutâneo.

Geralmente, trata-se o melasma com uma combinação de substâncias clareadoras (hidroquinona, arbutin, ácido azelaico, ácido kójico, entre outros) segundo a tolerância de cada pessoa, hidratantes e protetor solar (com fator de proteção maior que 50 e com cor). Isso porque a estrutura da pele com melasma é fotoenvelhecida e já indica a necessidade de substâncias que tratem junto da mancha, o envelhecimento cutâneo.

Devido à presença do fotodano na pele com melasma, também são comuns o uso de ácido retinóico e glicólico, acompanhados de filtro solar com fator de proteção de amplo espectro, que protege dos efeitos da luz visível. A concentração de ácido em cada fórmula precisa ser indicada pelo dermatologista e é importante observar a estação do ano para a realização do tratamento com esse tipo de produto. Ácidos mais fortes não são recomendados no verão, mas podem ser usadas nas estações mais frias do ano. 

É possível associar o tratamento tópico a diversos procedimentos que surgiram com a evolução do conhecimento médico, como peeling químico, microagulhamento, associado ou não à radiofrequência e alguns tipos de lasers, que estimulam a produção de fibras de colágeno e de elastina de boa qualidade, recuperam a pele e previnem a continuidade do processo de desequilíbrio ocorrido com o melasma.

Seja qual for o tratamento que seu dermatologista indique, é importante saber que o tratamento é contínuo e de longo prazo, necessitando de várias sessões e persistência para atingir os resultados. “Desaconselhamos a realização de procedimentos ´milagrosos´, realizados em qualquer lugar e sem qualquer orientação médica, pois os resultados podem ser desastrosos, com o aparecimento de manchas ainda mais profundas, gerando ainda mais dificuldades para os próximos tratamentos”, alerta o Dr. Fernando. Consulte sempre um dermatologista especializado e que seja membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.