Quando as entradas na fronte da cabeça começam a aumentar ou o topo da cabeça passa a ficar com fios ralos, está na hora de pensar no futuro, no tratamento capilar e até mesmo no transplante. Pode parecer cedo, mas vale reforçar que só é possível fazer transplante capilar a partir dos fios fortes e saudáveis da cabeça do paciente. Seja o transplante tradicional (Técnica FUT) ou a técnica FUE, faz-se necessário ter uma área saudável do cabelo.
Para o dermatologista especialista em tratamento capilar, Lucas Telles, quando a calvície está muito avançada os resultados tendem a ser menos satisfatórios. “A definição pela viabilidade da cirurgia depende do estado da área doadora, principalmente. Enquanto houver quantidade e qualidade suficiente de fios nesta área para redistribuir no restante do couro cabeludo, o procedimento será bem indicado”, diz o Dr. Lucas.
Vale lembrar que o transplante capilar remove folículos ou áreas inteiras doadoras, que não voltam a ter fios de cabelo. Os fios mais grossos e fortes nas laterais e atrás da cabeça geralmente são as melhores áreas doadoras. Por isso, é bom começar o quanto antes na necessidade de realizar o transplante ou o tratamento capilar, visando a manutenção do cabelo farto enquanto a calvície não aparece muito.
“O transplante capilar é um procedimento muito artesanal. Os fios têm características diferentes para cada região da cabeça e preservar essa qualidade de cada região da cabeça do paciente faz com que o resultado seja bem natural. Por isso, quanto mais opções há, melhor”, alerta o Dr. Lucas.
Recomenda-se o transplante capilar a partir dos 25 anos. O procedimento envolve de 5 a 12 profissionais, que ficam de 5 a 10 horas focados na cirurgia. O paciente, portanto, precisa contar com profissionalismo, com um dermatologista especialista habilitado. Após o transplante, sugere-se também continuar com o acompanhamento médico, evitando novas quedas de cabelo acentuadas.