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Ao notar as orelhas proeminentes em crianças, os pais já visualizam um cenário de bullying na escola, com a criança tendo as orelhas como referência de si. As chamadas “orelhas de abano” são um defeito congênito comum, percebido já nos primeiros anos de vida e que não afeta a audição ou causa qualquer tipo de problema funcional, mas que pode causar problemas sociais e psicológicos por conta do estigma e do preconceito.

Essa situação de bullying eminente pode não passar de um sonho ruim se for realizada uma otoplastia na criança, que é a cirurgia facial que trata das orelhas, aproximando-as da cabeça e corrigindo sua forma e “desenho”. Em geral, por volta dos seis ou sete anos de idade já é possível realizar a otoplastia, devido à chegada da idade escolar, quando os problemas de autoimagem e baixa autoestima podem ocorrer.

A otoplastia, tal como outras cirurgias faciais, é realizada após um criterioso exame médico e laboratorial. “Para realizar a otoplastia, é indispensável avaliar o paciente em sua individualidade, observando aspectos da simetria, as alterações anatômicas possíveis e como isso pode contribuir para um resultado mais natural e harmônico”, diz a Dra. Marina Fagundes, especialista em cirurgia facial.

Apesar de ser muito indicado na infância, este procedimento também pode ser realizado na idade adulta. O tratamento cirúrgico é feito por meio de corte interno na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem, é tratada e fixada na nova posição com pontos internos, que não precisam ser removidos. A anestesia pode ser local com sedação ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o médico anestesista, leva em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas, psicológicas e a idade do paciente.

No pós-operatório, o paciente fica com um curativo por até dois dias. O uso de faixa de compressão é importante para manter as orelhas bem posicionadas nos primeiros 30 dias. Os cuidados pós-cirúrgicos variarão segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. “Sempre haverá um inchaço maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 10 e 14 dias do procedimento e, em geral, este é o tempo suficiente para o paciente retornar às suas atividades sociais e laborais”, explica a Dra. Marina Fagundes.