Se a gente observa nossas mães e avós, podemos ter uma ideia de como ficaremos no futuro, certo? Se olharmos atentamente para a fisionomia do rosto delas, pegando fotos mais antigas e as atuais, podemos notar, então, que o envelhecimento da pele da face acontece por igual e não apenas em uma de suas estruturas. E sabe qual é a parte do rosto que mais sofre com o passar dos anos?
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Os lábios! Sim, eles são muito sensíveis e estão expostos ao sol. Com o passar dos anos perdem a sua proteção natural (oleosidade) o que acarreta na perda do volume e do contorno. Isso acontece por conta de vários fatores, como a perda de colágeno, a alteração dos coxins de gordura, à reabsorção óssea e à perda de força muscular.
“Os lábios mostram sinais de envelhecimento quando começam a descamar e surgem linhas finas e irregulares. Nota-se a perda do volume também e a queda do ângulo da boca. A prevenção é a melhor forma de atenuar o envelhecimento”, diz o Dr. Fernando Fagundes, dermatologista especialista em envelhecimento cutâneo. Esses sinais começam a aparecer na faixa dos 30 anos e vai depender sempre da genética e dos hábitos de vida de cada pessoa.
A luta contra o “passar do tempo” começa em casa! Muito antes dos primeiros sinais aparecerem, é possível usar produtos que associam ácido hialurônico, filtro solar e ativos regeneradores. Há muitos batons que possuem hidratantes, o que também ajuda, mas é preciso estar atento para a fórmula dos produtos, pois eles podem ressecar ainda mais os lábios.
Em paralelo, é possível “enganar o tempo” com procedimentos minimamente invasivos, como a aplicação da toxina botulínica como prevenção; os lasers; skinbooster, radiofrequência e o preenchimento com o ácido hialurônico.
O Dr. Fernando alerta para o rosto ser tratado sempre como uma estrutura íntegra. “É preciso olhar para a face como um todo, com suas estruturas diferenciadas e vários elementos. De nada adianta cuidarmos dos lábios e se esquecer do restante. É preciso tratar o rosto enquanto estrutura para conferir um resultado sempre natural”, explica o Dr. Fernando Fagundes, que também é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.